Olha lá aquela paisagem
Faz parte de uma eternidade.
Brilha no olhar da cria,
Com o jovem ela procria,
Vive sofrimento do idoso,
Cai sem sentido amistoso.
Ela grita, ela gira, ela erra...
Ela é ela.
Olha lá, vê de novo.
Talvez não tenha percebido o idoso.
Presta um pouco mais de atenção,
Ela sempre pertencerá ao coração.
Desculpa esse jeito descontente
É o que acontece quando
a paisagem se apossa da gente.
Nua como uma prostituta
A paisagem se apresenta vestida de morte
Nua como um objeto
A paisagem cresce na nossa sorte
Olha, pela última vez
Talvez não seja tarde para encontrar
Na paisagem do final
A eternidade para morar.
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